quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Fidelidade e Lealdade a la Rosane

 Fidelidade
Fidelidade e lealdade são quase a mesma coisa, mas estão separadas por um fio de cabelo.
Nem sempre ser fiel é ser leal e vice-versa.A fidelidade é um atributo que demonstra o amor por alguém ou algo. As empresas usam a fidelidade dos seus clientes como uma forma de torná-los fiéis consumidores porque ser fiel é algo muito emocional e quase que imune à razão.
Já a lealdade é o respeito aos princípios e regras que norteiam a honra e a probidade, cumprimento dos

compromissos assumidos conforme as leis aplicadas.Uma pessoa leal é alguém que não falta às suas promessas e que é dedicado aos seus princípios.
A fidelidade é a emoção e a lealdade é a razão. A fidelidade só existe por causa da memória, da lembrança de um sentimento.A lealdade é uma espécie de pacto de honra, muitas vezes movido pela gratidão ou admiração.
O que iguala a lealdade à fidelidade ao mesmo denominador comum é a traição.Traímos primeiro aquilo de que nos lembramos e respeitamos, depois esquecemos o que traímos.
Alguém fiel o faz por amor, alguém leal o faz por respeito.Por estar diretamente ligada aos princípios morais à lealdade no caso das relações humanas é o que mantém muitos casamentos ainda de pé.As pessoas podem ser até infelizes dentro de uma relação, mas os valores em que acreditam as tornam leais aos seus cônjuges e a instituição que se transformou seu casamento. As referências de quem é leal são muito claras com relação à justiça e a honestidade. O amor pode acabar, mas permanece a cumplicidade e a parceria regida pela lealdade da gratidão entre o casal.
O amor romântico está intimamente ligado a fidelidade para as pessoas.A condição de amar alguém pressupõe ser fiel a esse alguém.É preciso ter confiança para que um amor seja pleno. Fidelidade amorosa pressupõe a exclusividade do uso do corpo do outro.A lógica romântica é “Se você me trair é porque você não me ama”.Mesmo que eu diga que não pense assim, eu sinto isso.E contra os sentimentos não podem os pensamentos.
Já estive dos dois lados da traição e ela é muito feia.Trair pode até parecer atraente para aqueles que confundem liberdade com libertinagem. A liberdade é algo tão grandioso que “Os homens são pássaros que amam o vôo, mas têm medo dos abismos. Por isso abandonam o vôo e se trancam em gaiolas.”( Dostoievski). A libertinagem é apenas um resto de desejo, a corrupção do amor, uma pessoa libertina é alguém entregue aos prazeres da carne, esquece do cérebro e transforma-se numa cretina criatura.
Há casais que são fiéis à sua maneira (fiéis ao seu amor, fiéis à sua palavra, fiéis à sua liberdade comum). E tantos outros, estritamente fiéis, tristemente fiéis, em que cada um dos dois preferiria não o ser.Aí deixam de ser féis para serem apenas leais.
A fidelidade não pode ser refém do ciúme, pois ciúme é nada mais do que posse.Fidelidade não tem haver com sofrimento, se há amor, há prazer, mas também dor.
Fidelidade não é compaixão.Não fazer sofrer é uma coisa, não trair é outra, e é isso o que se chama fidelidade.
Quero poder chegar aos meus 98 anos acreditando ;ou melhor podendo dizer bem alto eu soube ser fiel e leal ao homem que um dia escolhi!!
mesmo tendo o meu jeito Rosane de ser.
A fidelidade e a lealdade sempre foram nossas cumplices ...
hehhehe a a la Rosane


terça-feira, 29 de janeiro de 2019


Uma das Rosane que mora em mim certa vez me disse: “Eu não sei se acredito no pra sempre”, aquela frase caiu como uma bomba atômica dentro de mim, e as minhas Hiroshima e Nagasaki quase foram totalmente destruídas por aquela explosão.Mas como na vida real elas ficaram de pé, as minhas cidades internas também permaneceram vivas.
Naquele momento sabia que o nosso amor teria que durar muito tempo, por causa disso não cheguei a maldizer Vinicius de Moraes, fui até o ponto de amal seus versos que mais se ama : “Eu possa me dizer do amor (que vivo)/Que não seja imortal, posto que é chama/Mas que seja infinito enquanto dure.”
Difícil convencer outro poeta como eu que o amor não é momento, que não é algo que venha e que passe como uma simples chuva.
Mas eu consigo entender o poetinha que escreveu isso antes mesmo de saber que se casaria nove vezes: com Beatriz Azevedo de Mello, Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita Abreu Rocha, Christina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Ibañez e Gilda de Queirós Mattoso.
Eu acredito no pra sempre, mas aprendi a me desfazer do que já passou, é certo que não me casarei tantas vezes, mas também é certo que a minha busca é constante...acredito na vida no amor incondicional.
“Temos uma capacidade de nos abrir que só a pessoa certa saberá entrar e nunca mais querer sair. Olhe bem para ele note que no olhar dele estará a sua razão de viver. O amor pode ter escapado por suas mãos outras vezes, mas desta vez ele não escapará de dentro de mim e nem de dentro do coração dele.Você sempre acreditou que o encontraria e por causa disso finalmente o encontrou. Ame-o sem pensar....”
Sera ? kkkk outra das Rosane tem duvidas a respeito rs .

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

A la Rosane assumindo responsabilidades



Assumir a responsabilidade por sua vida. Ser dono da sua história. Ator principal da sua novela.  Infelizmente a grande maioria não assume responsabilidade por sua vida, não são donos da própria história e não são protagonistas de sua novela.
Quando você assume a responsabilidade por você não há razão de culpar o outro, você simplesmente sabe que aquela situação não é para você e se retira. Entretanto com algumas pessoas acontece ao contrário por não assumirem a própria responsabilidade elas fazem da sua vida um espetáculo e culpa o outro por sua infelicidade.

Mulheres que culpam seus maridos por não as fazerem felizes, maridos que culpam suas esposas por não serem perfeitas, mães que culpam seus filhos por não serem como elas desejariam, filhos que culpam seus pais por interferirem em suas vidas e por aí vai.
Isso aconteceu comigo durante 53 anos, eu era uma pessoa que não assumia a responsabilidade em alguns aspectos de minha vida. Achava que era muito boa para assumir responsabilidades do outro, hoje sei que quando assumia responsabilidades que não eram minhas estava tentando tapar o sol com a peneira e buscando aquele famoso tapinha nas costas de que era “boa” por fazer aquilo.

Quando reclamei com uma prima quase  que minha vida foi uma sucessão de fracasso e ela me perguntou: Porque havia permitido fracassar tanto
Fiquei roxa, vermelha, branca e cheguei à conclusão nesse dia que era confortável ser a mocinha da história o tempo todo.
Não busquei ajuda, não fiz nenhum tratamento e não procurei entender o que acontecia dentro de mim, tinha como repertório desculpas famosas: eu não consigo, não tenho tempo, não tenho dinheiro, a síndrome da Gabriela “eu nasci assim, cresci assim, eu sou mesmo assim e muitas outras”.

Aos 52 anos quando entrei para uma recuperação enxerguei o quanto era irresponsável pela minha história e aprendi que doendo ou não, feliz ou não, precisaria pegar as rédeas da minha vida. Nesse dia mudei o rumo do meu destino, encarei o medo, ousei ser de fato a Rosane a Rosa rebelde .

Não é doce e nem confortável assumir que permiti as pessoas em alguns aspectos de minha vida governar por não querer arcar com os resultados ruins.

Todas as nossas escolhas estão sob nossos ombros, esse foi um dos meus maiores aprendizados. Que não esqueço e não quero esquecer. Eu posso mudar uma situação que esta sendo ruim para mim, tenho direito de errar e acertar, se um caminho não esta bom posso mudar a direção e tentar novamente.

Nelson Mandela tem uma frase que diz assim: "Tudo parece impossível até que seja feito".




domingo, 27 de janeiro de 2019



Foram inúmeras chances dadas a ele para me fazer feliz, entretanto não oferecia chances a mim de me fazer feliz. Estranho como nos comportamos de maneira cruel com a gente não é mesmo?

Muitas vezes tiramos a responsabilidade de nós e passamos para o outro. Ele me faz infeliz e porque não o abandono? Porque meus filhos precisam de um lar com um pai vivo.


O dependente afetivo se cobre de desculpas por sua infelicidade e esquece por um tempo que suas permissões, crenças, imaturidade, teimosia, insistência, desânimo, falta de fé, baixa autoestima, má vontade consigo mesmo, preguiça, vitimismo e negativismo são seus cúmplices para não seguir em frente.

Foi me perdendo que me achei, foi achando que as pessoas tinham obrigação de me fazer feliz que vi que estava errada, foi descendo ao fundo do poço que enxerguei a lição que a vida estava me ensinando.
O ponto de partida foi me sentir destruída e sozinha, o que mais temia me aconteceu ficar só comigo mesmo. Eu detestava minha própria companhia por isso tinha que estar com alguma muleta me segurando.

O fundo do poço me fez “agir”, precisava entender o que acontecia comigo quando me relacionava com outras pessoas e me perdia no meio do caminho tentando me encontrar. Não compreendia onde errava porque não me observava, meu olhar era totalmente direcionado para o outro.

Aos poucos fui compreendendo que precisava aprender muito e tinha que quebrar muitas crenças. Precisei reinventar uma nova Flora com meus aprendizados. Eu quebrei a crença que “era uma infeliz”, esfacelei sem deixar nenhum vestígio. Eliminei minhas crenças e comecei a evoluir como pessoa.
No momento em que a gente entende a nossa dependência afetiva tudo passa a ser visto por nós de maneira mais clara, mas para entender a dependência é preciso mergulhar a fundo dentro de nós. E, a partir daí, entender o que é e como que a gente pode se transformar e fazer a diferença na vida da gente e de outras pessoas.

Que não faz sentido deixar de ser você para o outro existir. Não adiantará buscar respostas no outro do que somos e queremos. O que a vida quer de mim e de você é apenas “conhecimento de si mesmo” para que assim a gente possa acompanhar o fluxo da vida. Quando a gente para um tempo para nós mesmos nos conhecemos melhor, compreendemos esse movimento e evoluímos.

Todas as respostas estão dentro de você, busque-as, seja incansável!

Como Ana Jácomo escreveu de forma sábia: ”Não importa o quanto às vezes seja difícil, o quanto às vezes eu me atrapalhe, o quanto às vezes eu seja a densa nuvem que esconde o meu próprio sol, quantas vezes seja preciso recomeçar: combinei comigo não desistir de mim”.
A
la Rosane


 Só envelhece quem não tem sonhos. Quem se deita sem um sorriso. Quem deixa de acreditar em novos começos e histórias.  Quem deixa de querer...