Achei-me muito coroa pra dizer que era namorada, e meio estranha pra dizer que era esposa, porque na real não sou. Na verdade, nunca me dei um rótulo, nunca pensei muito a respeito. Trata-se de um relacionamento que já está passando um mes, com muito carinho, respeito, cumplicidade... E dizer ‘namorida’... não sou tão moderninha assim e para ser meu ‘namorido’, em minha cabeça, há o lance de pagar as contas um do outro, emprestar dinheiro...sei lá.
A esfera financeira quando misturada faz qualquer relacionamento degringolar.
Fazer uma sociedade com o marido, noivo ou namorado, não é algo que esteja fadado ao sucesso. Nós mulheres temos uma visão de gastos, uma projeção de planejamentos muito diferente dos homens.
Afinal sabemos por que temos mais de vinte pares de sapatos tendo apenas dois pés.
Conseguimos perceber as nuances dos diferentes vermelhos de nossos mais de quarenta vidros de esmaltes. E em um mundo que sabemos a existência de mais de cinco tipos de branco, não precisamos ser tão objetivas nas coisas... e, como ninguém, conseguimos orquestrar nossos planos B sempre que se é necessário.
Rótulos existem pra que vejamos se alguma coisa contém glúten, lactose, aferir prazo de validade... procedência.
Que mania chata que as pessoas têm em querer classificar-nos e também aos nossos relacionamentos.
E fazer (mesmo que involuntariamente) eu surtar em função disso...
Uma pessoa é julgada por suas opções sexuais (que já sabemos que não são opções, porque são tendências natas), e também é julgada por seu comportamento, por ser ligada demais ou de menos...
Por simplesmente não querer ter tribo alguma. Mesmo possuindo uma origem longínqua aborígene, eu mesma não curto agrupamentos, sociedades, agremiações, ser seguidora ou seguida... cada um com seu cada qual.
E se nomeamos algo, principalmente um relacionamento, já querem o desenrolar da história, que seria neste caso o ‘casar-se’, ter filhos, cachorro, morar onde..
Tudo tributável, previsível, já meio que natimorto...
Depois disso tudo, vocês podem estar se perguntando qual a resposta que dei à moça, aquela lá do início do texto...
Pois bem, não dei resposta e não por traumas do passado, por relacionamentos que deixaram marcas, estas explicações esfarrapadas, cobertas de mimimis...
Não, pois tudo está em seu lugar e muito bem resolvido. Minha resposta foi um ‘mais ou menos’ tão firme que ela nem questionou. Apenas pagou, agradeceu e foi-se embora. Talvez até se perguntando o
que seria aquele ‘mais ou menos’...
Conseguimos perceber as nuances dos diferentes vermelhos de nossos mais de quarenta vidros de esmaltes. E em um mundo que sabemos a existência de mais de cinco tipos de branco, não precisamos ser tão objetivas nas coisas... e, como ninguém, conseguimos orquestrar nossos planos B sempre que se é necessário.
Rótulos existem pra que vejamos se alguma coisa contém glúten, lactose, aferir prazo de validade... procedência.
Que mania chata que as pessoas têm em querer classificar-nos e também aos nossos relacionamentos.
E fazer (mesmo que involuntariamente) eu surtar em função disso...
Uma pessoa é julgada por suas opções sexuais (que já sabemos que não são opções, porque são tendências natas), e também é julgada por seu comportamento, por ser ligada demais ou de menos...
Por simplesmente não querer ter tribo alguma. Mesmo possuindo uma origem longínqua aborígene, eu mesma não curto agrupamentos, sociedades, agremiações, ser seguidora ou seguida... cada um com seu cada qual.
E se nomeamos algo, principalmente um relacionamento, já querem o desenrolar da história, que seria neste caso o ‘casar-se’, ter filhos, cachorro, morar onde..
Tudo tributável, previsível, já meio que natimorto...
Depois disso tudo, vocês podem estar se perguntando qual a resposta que dei à moça, aquela lá do início do texto...
Pois bem, não dei resposta e não por traumas do passado, por relacionamentos que deixaram marcas, estas explicações esfarrapadas, cobertas de mimimis...
Não, pois tudo está em seu lugar e muito bem resolvido. Minha resposta foi um ‘mais ou menos’ tão firme que ela nem questionou. Apenas pagou, agradeceu e foi-se embora. Talvez até se perguntando o
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