sábado, 7 de junho de 2014

O Sagrado e o Profano refletindo dia dia a quase extinçao da mulher loba


Ontem (sexta feira ), sentada no banco de uma praça no centro da selva de concreto, observei cenas interessantes. Chamou-me mais a atenção a visão de muitas mulheres passeando com seus cães de estimação.
 Havia homens, também, com os seus cachorros, porém, as mulheres, eram a grande maioria. Há um livro que amorosamente minha prima tem lido todas as noites para mim compartilhamos no whatsapp cujo título é “Mulheres que correm com os lobos” da autoraClarissa Pinkola Estes, cujo prefácio diz q o seguinte: “Todas nós temos anseio pelo que é selvagem
 Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas.”

É muito estranho o bicho homem, você não acha?
 Nos distanciamos da natureza e obrigamos os animais a também fazerem o mesmo trancafiando-os em apartamentos e tirando-os para passear nos parques e praças das cidades aos domingos. 
Olho à frente e vejo um prédio com um banner anunciando a Semana da Filosofia com imagens de filósofos romanos. Fico pensando: será que na Antiga Roma as matronas romanas também levavam seus cãezinhos para passear nos domingos e feriados? Não sei, mas é certo que o instinto animal da mulher selvagem foi bloqueado, suprimido, reprimido, oprimido e relegado a um estágio inferior de evolução há milhares de anos.
Diz um ditado popular que “quem não tem cão caça com gato”. 
No presente texto, sobre as mulheres e seus cachorros, o ditado ficaria assim: “quem não tem lobo caça com cachorro”. Percebo que as mulheres, desfiguradas por perderem a sua conexão atávica e natural com os lobos (instinto natural), apegam-se desesperadamente aos cachorros e o processo todo serve para mantê-las cada vez mais distantes dos lobos. Os homens temem as mulheres lobo/loba e as mulheres também temem o lobo que faz parte da sua alma feminina. Todo mundo teme todo mundo e o cachorro aparece para salvar a pátria das mulheres. Apenas aparentemente. Porque, todos sabemos, que cachorro não é lobo. E, o que é pior, os pobres dos cachorros também perdem toda a sua beleza animal porque são obrigados a romperem os laços com os ciclos naturais da Existência.

Não sou contra os animais, gosto muito deles, eles são nossos companheiros de jornada e não nossos prisioneiros; me causa tristeza vê-los destituídos da sua principal característica natural, a liberdade. Ao ver uma mulher passeando com o seu cachorro, após o pobre coitado ter passado preso dentro de um apartamento não sei por quantos dias, desconectado do solo sagrado da mãe Terra, não sei se fico mais com dó do cachorro ou da mulher. Ambos, mulher e cachorro, não são seres inteiros. São seres pela metade. A mulher que deixa de correr com os lobos para passear com os cachorros é um ser pela metade. Perdeu sua alma ancestral e seu instinto de caçadora. E o cachorro, além de ser um substituto do lobo, também o é dos filhos e do homem.

Sim, porque muitas mulheres chamam seus cães de filhos e outras, consciente ou inconscientemente, desiludidas com os homens, tentam compensar a falta de um relacionamento sexual e amoroso, com o homem, através da companhia de um cachorro. O cachorro só pode ficar estressado com a responsabilidade enorme que é colocada nas suas costas. Ele precisa desempenhar os papéis de lobo, cria humana e homem. Não há cachorro que aguente. Ele é apenas um cachorro; e o cachorro só é belo sendo um cachorro. Se ele é forçado a ser outra coisa, ele sofre, se torna infeliz e fica feio, por mais que as pet shops se esforcem por mantê-lo bonito.

Como a Rosane a Ro  quando pressionada a ser aquela que nunca mais sera embora ja tenha sido um dia mas sabemos que nao existe volta jamais sera e na menor tentativa se fere toda;
Olhe para o tantra 4 DE ESPADAS. Um quadrado, uma prisão. A prisão de uma cultura que vai contras as leis naturais.
 O 4 é o mundo do IMPERADOR. Nós, somos os grandes responsáveis pela quase extinção da mulher loba.

 Temos medo da mulher selvagem e, ao mesmo tempo, a desejamos ardentemente. As mulheres também têm o seu grau de responsabilidade nesta história toda ao submeterem-se a esta farsa e comportarem-se para agradar os outros e a sociedade, sufocando seus instintos naturais na vivência da sua sexualidade e na sua forma de amar. Somos reféns de um pseudo amor que nada mais é do que posse. Precisamos possuir e nos apegar às mulheres, aos homens e aos cachorros. ( eu literalmente cai de 4 por um cidadao que no primeiro sinal da loba que trago no peito uauu  correr e me bloqueou ate as ultimas )
Isso porque, lá no fundo, nos cagamos de medo de ser o que realmente somos.
 Quando as mulheres voltarem a correr com os lobos, os cachorros se libertarão e os homens também aprenderão a dança dos lobos e celebrarão felizes abraçados com a Grande Mãe e impulsionados pelo Grande Espírito.
Os homens de fato o homem ,homem no terá medo ate pra ser negar algo sem precisar deixar cortes drasticos bloqueios infantis que so reforçam o medo e as espadas das leis naturais.

Muito grata, fique à vontade para comentar, criticar…
Rô amando hoje mais que ontem e menos que amanha.



2 comentários:

  1. essa loba é o meu sonho de consumo .

    ResponderExcluir
  2. HUMMMM SEMPRE VEJO VC COMO UMA LOBA AGORA ENTENDO SUAS ORIGENS

    ResponderExcluir

 Só envelhece quem não tem sonhos. Quem se deita sem um sorriso. Quem deixa de acreditar em novos começos e histórias.  Quem deixa de querer...