segunda-feira, 29 de outubro de 2018

NAO SOU MÃE CORUJA heimm

Mas acordar com esse texto do meu filho  Juninho ahhhhh.
Eu agradeco a Deus eu penso no orgulho que o Beto sentiria se estivesse aqui acompanhando nosso Ju caju hoje um homenzinho Gigante.
Filho aproveito pra registrar mais uma vez meu amor incondicional.
Segue o texto :

A Democracia é isso, devemos aceitar resultados diferentes do que desejamos como sendo parte do "jogo", ao contrário de alguns que não queriam reconhecer o resultado das urnas se este não apontasse a vitória de seu candidato.

Consigo entender o voto de muitas pessoas no Bolsonaro e também de tantas outras que votaram em branco ou nulo, ainda que eu não concorde com tais posicionamentos. O que eu não consigo entender - e juro que me esforço para  isso - são pessoas querendo cargos fantasmas, mas pregando o fim da corrupção. Pessoas que relativizam a ditadura, querem um governo violento, mas não conseguem dizer não aos seus filhos. Não entendo pessoas tão próximas exalando ódio, soberba e ignorância. Pessoas falando que o Bolsonaro representa a nova política, quando o mesmo já possui mais de 30 anos de vida pública.  Pessoas distribuindo fake news bizarras, a exemplo do kit gay, do Rodrigo Santoro na praia com a camisa do Bolsonaro (hahaha), dentre outros inúmeros fatos e situações que demonstram a fragilidade de nossa educação, inclusive do ensino superior.

Espero que as minorias não se curvem ao governo eleito, tampouco desapareçam, já que democracia não é ditadura da maioria, ainda que eleita pela via democrática.

Cumpre ressaltar que a maioria dos brasileiros não votaram no Bolsonaro. Somando os votos do Haddad, brancos/nulos e abstenções, estes são superiores ao significativo número de quase 58 milhões de votos angariado por aquele.

Quero ressaltar que não votei Haddad no primeiro turno. Não sou petista, não sou socialista e nem comunista, mas nem por isso quero que essas pessoas sejam mortas ou reprimidas. Inclusive não quero que as pessoas que estejam comemorando a vitória do Bolsonaro sejam submetidas a violência.

Agora é preciso rever muita coisa, muita coisa mesmo. Rever nossos valores e refletir se estes ainda são os mesmos estampados em nossa Carta Magna;  se nossos princípios ainda são aqueles descritos no Santo Evangelho; a nossa ética; as nossas paixões inibriantes que muitas vezes nos cegam e não nos permitem ver aquilo que parece óbvio no mundo civilizado.

Por fim, quero deixar consignado minha felicidade em ver pessoas que considero referência de valores cristãos, honestidade e inteligência, não depositando seu apoio no candidato que, em suma, representa a antítese de tudo aquilo que acredito como necessário para superação deste momento de crise.

Que Deus abençoe o Brasil, que nossa senhora nos proteja e que sigamos firmes na resistência para  a construção de um país mais justo, humano e feliz.

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