DEFINITIVAMENTE Luz açao Camera 50 anos de Coiisas de Rosane

 A MALDADE ME HABITA

Em um final de domingo agradável, com uma taça de vinho na mão, começo a fuxicar o facebook. Não sei se motivada pelo álcool que acabou reavivando minha memória pra nomes (que é péssima), mas busquei ex-colegas da época do científico.

Sim, gente, científico. Entrego bonito a idade, porque no meu tempo tive a transição do colegial pra o científico em que optávamos pelos profissionalizantes. Na minha época, eram duas opções apenas: Pra mim era como se não tivesse nenhuma era Magistério ou Magistério minha grande unica paixão.
Eu optei obviamente pela minha grande paixão

E na escola era aquilo: estudo e paquera.
Eu não lidava muito bem com isso porque nunca fui uma beldade. Sempre fui a gordinha. E também nunca fui lá uma grande inteligência: estudava pra passar.

Hoje tenho uma visão múltipla das coisas e consigo desapegar fácil quando algo me incomoda, quando algo não me faz bem.
 Consigo superar dificuldades, rejeições desde que nao sejam sentimentais kkk e compreender melhor as diversidades culturais que encontro pelo caminho.

Não me considero ‘cidadã do mundo’, porque o máximo de exterior que fui foi Roma Paris ,Buenis Aires  e adorei! Nutria um amor grandioso pela história de Perón e Evita. Fiz questão de visitar o cemitério e prestar uma singela homenagem a uma mulher que reverteu a reputação que lhe deram. Uma mulher que provou que era muito mais do que parecia.

E muitas de nós somos assim: temos que nos provar todos os dias, principalmente quando ou não somos “locais” ou não trilhamos o que a ‘sociedade’ pré-estabeleceu.

E aí que encontro a foto daquela coleguinha. Aquela que me tratava como um bichinho de estimação. Aquela que me mantinha por perto porque eu a idolatrava, pois ela era linda, influente e pegava todos os gatinhos.
 Pegava até os que eu desejava em segredo. Parecia que ela adivinhava!
E facebook pode até ser um negocinho do bem, mas também é do mal.
 Uma ligeira pesquisa, uma fagulha de memória, faz com que encontremos alguém do passado. Passado distante, passado recente... não importa.
 A memória é algo seletivo e impressionante.
Encontro a tal figura. Ali, exposta, sem ter seus álbuns privados... Choco-me. Lembro dos tempos de escola.
 Lembro dos tais bullying, que não me afetaram psicologicamente, apesar da maldade latente...
Uma maldadezinha bem pequenina que não resulta em vinganças efetivas de enviar uma solicitação de amizade... apenas uma atitude meio voyeur.
 Ela está ali. Exposta inocentemente ou se achando a criatura da hora...
Tudo bem, cada um com seu cada qual...
Nem sombra do que foi...
Desculpem-me, mas pra mim renderá uma noite de sono maravilhosa... e vingada!
Gente continuo dizendo o tempo e e sempre sera meu grande aliado basta sentir as opçoes por mim feitas ao longo desses meio seculo de vida, basta ver que eu me sinto feliz mesmo sozinha numa noite de domingo .indo pra cozinha pra filhos namorada ,definitivamenbte minha felicidade nao depende dos outros depende de um conjunto de crenças pessoais da soma do que sonhei e do que hei de sonhar ate os ultimos dias da minha vida...