Ventos de agosto
“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.” (I Coríntios 13.11).
Como muitas da minha geração, lembro-me da minha infância embalada por músicas de Roberto Carlos e um verso em especial de sua canção “Amigo”, bastante conhecida porque ele sempre a cantava dedicando ao seu parceiro Erasmo Carlos, e que hoje tem um grande significado pra mim: “Cabeça de Mulher , mas o coração de Menina”.
A juventude é maravilhosa, o frescor de nossa mocidade nos deixa ativos, cheios de energia e sonhos. Parece que podemos abraçar o mundo e transformá-lo através de nossa vontade e ação. Nessa época o corpo é o centro de nosso universo. Mas é justamente na maturidade que vivemos o ápice de nossa existência, quando é o cérebro o centro de nosso corpo e o coração a sede de nossa alma.
Quando se está amadurecida pela vivência do passar dos anos, viver pode ser um grande prazer, mesmo que hajam momentos de dor.
O segredo é que eles, os momentos desagradáveis, é que sejam fugazes, e os momentos aprazíeis é que sejam constantes. Não é fácil, mas é totalmente possível.
É o conhecimento quem nos liberta da ignorância e dos “plugs” da alienação.
Mas ao ter os olhos abertos adquirimos novas responsabilidades que nos exigem uma nova conduta. A cada nível evolutivo que atingimos, um renascimento!
Tornamo-nos uma nova pessoa.
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