Que nem a lua minguando ...
“Guardar rancor é como beber veneno e ficar esperando que o outro morra”(Em “A tragédia do Rei Ricardo II” de Shakespeare)
Lágrimas não são mais argumentos, ela o ama pelo avesso, de trás pra frente, do fim par o começo, enquanto ela lembra, eu me esqueço, pois perder é um efeito colateral da vida. Parece fatal, mas não mata. O que machuca é ficar fazendo a manutenção da tristeza através das lamentações e lamúrias. O coração se parte em muitos estilhaços e sua regeneração sempre nos deixará faltando um pedaço, ficamos como diria Djavan :“que nem a lua minguando”.Mas o amor mesmo sendo grande demais não precisa de todos os pedaços do coração pra brilhar. Viver não custa, o que custa é saber viver Ela tem um cadáver dentro de si, já decomposto, já apodrecido, um morto que insiste em fingir que está vivo, quando ela aceitar que ele é um defunto, desaparecerá.As mágoas remoídas é que tornam visível esse fantasma, se apega as lembranças passadas como um cachorro se apega a um osso. Enquanto estava no meio da tempestade ela não sabia se era aquilo mesmo que queria, mas quando ela passou, surtou. A decepção a aprisionou num abismo sem fundo.
E só um anjo será capaz de salvá-la....
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