domingo, 9 de agosto de 2009


Paternidade não é uma instituição, é uma intuição, você se sente pai mesmo sem ser o genitor, ser pai não é um sacrifício, é ter na alma um compartimento. O pai não é só um contador de história ele é a nossa própria historia.

Nosso herói, quando o amor for dito em voz alta, nosso bandido, quando o desgosto for falado pra dentro.
Há órfãos de pais vivos, uma das maiores crueldades praticadas com a infância de um ser humano.
Há o pai que é mãe e a mãe que é pai, circunstâncias da vida exigem que alguém se desdobre, seja duplo, seja dobro, e ao ser os dois essa mãe que é pai ou esse pai que é mãe tornam-se ainda mais extraordinários para aqueles filhos. Filho de pai que é mãe ou de mãe que é pai são abelhudos. Porque seus pais são como abelhas, e o seu o afeto é o mel fabricado por sua dedicação.
Quando um homem se torna pai deveria obrigatoriamente receber da natureza um upgrade, ganhar a capacidade de ter superpoderes, para ser mesmo um herói legitimo, poder derrotar os vilões e prender os ladrões. E nunca ser bandido, porque perderia uma triste característica da natureza humana. A de decepcionar os filhos, a de prometer para eles e se esquecer de cumprir.

E pior, esquecer que tem filhos.
OParabéns aos pais que são como um país, como uma nação para seus filhos, “verás que um filho teu não foge a luta”. Parabéns aos pais que são pátria mesmo depois de mortos, porque vivos sempre estão no coração, aos pais que não exilaram seus filhos e aos pais que mesmo longe jamais vão se tornar uma terra estrangeira para eles.
Beijos um semana iluminada
Com carinho



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