quinta-feira, 28 de maio de 2009


Longe de ti são ermos os caminhos
Longe de ti não há luar nem rosas
Longe de ti há noites silenciosas
Há dias sem calor, beirais sem ninhos
Meus olhos são dois velhos pobrezinhosPerdidos pelas noites invernosasAbertos sonham mãos cariciosas
Tuas mãos doces, plenas de carinhos

Os dias são outonos, choram, choramHá crisântemos roxos que descoram
Há murmúrios dolentes de segredosInvoco o nosso sonho, estendo os braçosE é ele, ó meu amor, pelos espaçosFumo leve que foge entre meus dedos
E é ele, ó meu amor, pelos espaços
Fumo leve que foge entre meus dedos

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 Só envelhece quem não tem sonhos. Quem se deita sem um sorriso. Quem deixa de acreditar em novos começos e histórias.  Quem deixa de querer...