Nos amores impossíveis, a esperança é a primeira coisa que deve morrer
Nada de futuro. Realismo cru: o aqui e o agora nu e sem analgésicos. Você aprendeu que a esperança é a última que morre, e possivelmente seja verdade em algumas circunstâncias extremas, mas, no amor impossível ou no desamor declarado e demonstrado, a desesperança é um bálsamo. Se já não o amam, não espere nada, não antecipe positivamente: um pessimista inteligente é melhor que um otimista mal informado. Uma adolescente à beira da depressão me dizia: “E se ele voltar a me amar e eu já não o quiser mais?”. Minha resposta foi simples: “Então, você não vai estar nem aí para o fato de ele a amar ou não!”. Amores tardios são amores doentes e indesejáveis.
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