domingo, 30 de outubro de 2016

Resposta soprando no vento




“Quantas estradas precisará um homem andar antes que possam chamá-lo de um homem?.. Quantas vezes precisará um homem olhar para cima até poder ver o céu?”( Blowing in the Wind, trecho da canção de Bob Dylan)Heheh a la Rosane




Tenho uma coisa a dizer, quero eliminar o medo, assim acaba a angústia, farei isso lá no espaço que existe entre as sinapses, apagar as más lembranças do passado e desistir das vãs esperanças no futuro, em algum momento conseguir deixar o pensamento como se fosse água pura, insípida, inodora e incolor. Quero continuar sendo doce sem ser melada.Escrevo no mesmo ritmo da respiração, porque se ao invés de escrever as palavras eu pudesse soprá-las assim eu faria. Nunca vou ser aquela menina que sonhei ser nunca serei a filha preferida mas seu sei que a esposa amada eu fui um dia...

Com o tempo a gente perdoa, não porque é boba ou é mole, mas porque guardar magoa ou acumular ressentimento pode provocar doença ruim.




Há o que depende e o que não depende de mim, ao separar essas duas substancias de destino, tenho reencontrado a paz.
Digo sempre ao meu respeito que aprendi com o tempo a me proteger com uma concha, mas andei mudando de estado físico e de espírito, hoje tenho camadas, uma sobre a outra se sobrepondo e resguardando o meu tesouro.

Não sei quantas são, sei que uma é feita daquilo que leio e falo, outra daquilo que já vivi e mais uma das idéias que os outros fazem ao meu respeito, e que uma a uma vão se depositando sobre mim.
E fico assim parecendo uma coisa e sendo outra, não só eu, na verdade com todo mundo isso acontece, ninguém nos conhece totalmente, por isso tenho me esforçado muito para usar menos a primeira pessoa do verbo ser quando sou.

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 Só envelhece quem não tem sonhos. Quem se deita sem um sorriso. Quem deixa de acreditar em novos começos e histórias.  Quem deixa de querer...