terça-feira, 14 de julho de 2015

Tudo faz parte


Sim, ADORO de ir a supermercado. Mesmo quando estou mau acompanhada ou com pouquíssimo dinheiro. 

Sinto uma  prazer e‘gastura’ quando tenho de colocar as mãos no apoio da esteira rolante e no carrinho, porque sempre me lembro de um programa de TV que dizia que ali estavam bactérias que poderiam levar alguém à morte. E claro que, logo em seguida, sinto uma enlouquecedora coceira nos olhos, na boca... Murphy, kkkk mesmo assim adoro cada gesto e um desafio,
O vai-e-vem nos corredores tentei substituir pela ida direta às gôndolas e prateleiras que tinham o que eu buscava. Inútil, porque os corredores são dispostos de um modo tão ardiloso que temos que passar por TODOS! A tentativa de economizar tempo torna-se vã. E quando vamos a algum que ainda não estamos habituados? Aí é exercitar a paciência o prazer ambas me deixam quase que excitada .


O quesito preço então é uma afronta. Se a gente opta por uma mercadoria mais barata, ou de uma marca não tão famosa, fatalmente estaremos levando gato por lebre.  mas eu to sempre pagando pra ver ...bem a la Rosane.

O produto de marca é de marca porque é melhor mesmo. Num mercado o preço do leite está menos caro, no outro o sabão em pó e, no terceiro, o pão é mais fresquinho. Só que as idas e vindas serão contabilizadas em gasto de gasolina, sapato e tempo. 
Optamos pelo que ‘parece’ ser mais em conta, mesmo que os sustos aconteçam no momento em que passamos pelo caixa. Sem falar nos milhares de pontos acumulados no cartão fidelidade que dão de fininho pra trocar por uma caixa de bombons (e você na eterna dieta).
E o capítulo criança mal educada que empurra o carrinho nas nossas pernas? E as senhoras que ficam apalpando as frutas de um modo quase que sexual e tirando as cascas do alho pra ele ficar mais ‘levinho’ na hora de pesar?

 Isso só se compara ao suplício e pobreza de espírito em ver acotovelamentos na hora em que está se fazendo degustação de algum produto... Já jurei pra mim mesma que não iria mais a mercado no sábado... traí-me. 
O sábado chegou e eu vi a geladeira num vazio de dar dó, mesmo que durante a semana eu tenha feito o mercado caro da esquina ser a minha despensa. Pior é quando o sábado cai justamente após o quinto dia útil. Aí não é nem jogar pedra na cruz, é fazer pole dance e sensual mesmo nela. E o empurra-empurra torna-se regra. Tanto, que certa vez quase que pedi em casamento o cestinho de uma moça que estava atrás de mim no caixa ‘nem tão rápido’! Tornamo-nos tão íntimos !!!!!! E casais que brigam durante as compras? Justamente quando ela descobre que enche o carrinho e ele vai tirando algumas compras sem ela perceber. Mas a parte engraçada é ver homem fazendo a coisa sozinho, mas colado ao telefone.
 Certamente há uma mulher do outro lado esclarecendo suas dúvidas e orientando qual Omo levar, porque pra eles todo sabão em pó se chama Omo.
Nem quero lembrar do momento de chegar em casa e guardar as compras, sem esquecer do capítulo: cadê o carrinho do prédio?  lala  minha filha que corre pra mim kkkkNunca está na garagem quando chegamos porque algum vizinho preguiçoso não quis trazê-lo de volta ao seu lugar. E quando conseguimos, o elevador sempre está cheio no instante em que queremos levá-lo de volta, porque nós sim somos educados.

 Vamos combinar me perdoe a saudosa  Tonia Carreiro que dizia que o inferno era a velhice... coloco no mesmo patamar o supermercado. Inferno que consegue insuflar todos os nossos pecados mortais... TODOS. Principalmente o da gula  Supermercado e a tal velhice faz parte e ambos podem ser adoraveis depende das nossas opçoes. Depende de lembrar dia dia o que a vida e assim um eterno plantar colher e sorrir ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 Só envelhece quem não tem sonhos. Quem se deita sem um sorriso. Quem deixa de acreditar em novos começos e histórias.  Quem deixa de querer...