Adoro cinema. Já perdi as contas a quantos filmes eu assisti. Lembro me das idas ao cinema com Vo Lili íamos assisti aos filmes de Mazzaropi,Filmes, seriados...tudo que tivesse enredo, história...
Lembro que havia vezes em que acordava na madrugada de sábado só pra assistir à “Ilha da Fantasia” e ver o Sr. Roarke e seu fiel escudeiro Tattoo. O anãozinho gritava: “O avião! O avião!” E lá chegavam pessoas que queriam viver suas fantasias. E o mais incrível é que elas as viviam e percebiam que o que desejavam não era exatamente aquilo.
Essa série sempre me fez pensar nisto: será que o que realmente desejamos é o melhor pra nós?
E eu ficava divagando se algum dia eu pudesse ir pra uma ilha como essa... E aí que fui aprendendo com os filmes e seriados.
Sim, porque aprendemos com o que vemos na TV também. Aprendemos o que é interessante e vemos o que é pra lá de ridículo, aviltante... Tendo o mínimo de senso crítico, vamos construindo nossa própria ‘cinemateca’. Eu diria tudo a la Rosane sonhos que nao envelhecem desejos saudades de coisas que nunca vivi.
Tantas palavras tantos gestos todos cheios de amor e despecebidos ...
Há algum tempo sonhei em ser crítica de cinema. Achava incríveis os comentários do falecido José Wilker e ficava impressionada com os filmes aos quais ele assistia. Filmes húngaros, indianos... coisas que eu nunca tinha ouvido ou visto. E ele falava com uma propriedade que me deixava ainda mais fascinada.
E então passei para os livros efetivamente. E ficava imaginando como seriam na telinha ou telona.
E aos poucos fui vendo que muitos eram levados para a sétima arte.
Só que nossa cabeça é muito mais fantasiosa que a realidade, óbvio. O personagem daquela história que a gente se apaixonou, não era exatamente o que o diretor escolheu. E sempre houve choques e decepções.
Raríssimas exceções foram tão ao encontro do que nós criamos em nossas cabeças. Creio que foram poucos que conseguiram o prodígio de serem tais quais.
No meu conceito, penso em “Harry Potter” e sua saga, “O nome da rosa”, “Código Da Vinci” (o autor, sem dúvida nenhuma pensou no Tom Hanks pro papel)...
E há filmes que são tão fidedignos, tão fiéis ao livro, ‘cuspidos e escarrados’...”Ensaio sobre a cegueira”. De tão igual... não consigo assistir a ele. De tão forte e impactante...começo a assistir e paro antes da metade.
O diretor Fernando Meireles e o roteirista Don McKellar foram primorosos! Um livro que li duas vezes e um filme que não chego ao meio... Parabéns por conseguirem me chocar. E não insisto, porque penso que o nosso cérebro é burro, recebe algo que não é real como se o fosse... estas coisas... Lembro das simulações de vôo da Nasa... lembro da PNL...e chega!
Acho que vou voltar pros infantis, sem contar a ultima decpacao do grilo falante de um sapo que nao virou principe nenhum; Bom vou aos
que têm finais felizes... mesmo que a Alice não saiba o que busca ou que o pobre esquilo vá à captura enlouquecida de sua noz enquanto a terra congela, alaga...
E viva a Sétima Arte!Quem nunca se viu como a Oitava Maravilha kkkk no auge dos cinquenta .
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