Sempre me julguei bem vestida usando preto. Às vezes sinto-me meio Johnny Bravo olhando minhas roupas: camisetas pretas (algumas até com estampas) e calças azuis em sua maioria. Dizem que a mulher indecisa busca o preto pra não errar nunca, diria que a mulher esperta faz isso.
Porém, na real, meu pretinho básico não é uma roupa, um vestido tubinho… Meu pretinho básico é o café. Sim.
Aquele cafezinho quentinho que bebo em xícara, copo plástico, canequinha… dependendo da companhia ou da ausência dela.
Acho chique demais alguém convidar pra um café. Por um lado passa uma intimidade e, por outro, uma saída pra se conhecer alguém sem muito compromisso.
Acho chique demais alguém convidar pra um café. Por um lado passa uma intimidade e, por outro, uma saída pra se conhecer alguém sem muito compromisso.
Afinal, um almoço ou jantar depreendem muito mais gasto, preparo, pompa e circunstância… e café, ah, é sempre café.
O café consegue ser chique, despojado, apressado ou demorado. Dependendo da ocasião, da companhia, do estado de espírito, ele pode ser uma válvula de escape.
Um café no meio da tarde pra acordar, ou pra fazer com que a gente recarregue as baterias, pense em outra coisa ou tenha coragem pra prosseguir. A cafeína servindo de cúmplice, companheira que apóia e, para uns poucos, entorpece. Não fumo, mas dizem que quem toma café, fatalmente arremata com um cigarro. Parece que o gosto da cafeína remete a esse complemento.
Acho cafeterias a cara da riqueza,
Com açúcar ou adoçante? Depende do dia, da hora, do lugar, do acompanhamento, da culpa por um dia anterior pleno de calorias… E aí vem a piadinha quando sou questionada a cerca de como adoçar: açúcar, e muito, porque de amarga já basta a vida.
Qual nada. Que vida amarga o quê. Quem se dá ao luxo de não deixar escapar o prazer de beber um pretinho básico e, por segundos, pensar na vida, ou esquecer-se dela, vai perceber que há muito mais do que pó, ou grãos, água e adoçante (ou açúcar). O café parece um suspiro que colocamos pra dentro e nos alivia, tal qual o que colocamos pra fora num respirar. Ele é a pausa necessária pra que coloquemos ordem na casa interna e decidamos o que queremos fazer ou deixar de lado.
Pretinho básico tão imprescindível quanto um abraço, uma palavra amiga… Quente a ponto de me queimar a língua e me acordar para o que eu tenho de realizar. A vida não é amarga…
Um café no meio da tarde pra acordar, ou pra fazer com que a gente recarregue as baterias, pense em outra coisa ou tenha coragem pra prosseguir. A cafeína servindo de cúmplice, companheira que apóia e, para uns poucos, entorpece. Não fumo, mas dizem que quem toma café, fatalmente arremata com um cigarro. Parece que o gosto da cafeína remete a esse complemento.
Acho cafeterias a cara da riqueza,
Com açúcar ou adoçante? Depende do dia, da hora, do lugar, do acompanhamento, da culpa por um dia anterior pleno de calorias… E aí vem a piadinha quando sou questionada a cerca de como adoçar: açúcar, e muito, porque de amarga já basta a vida.
Qual nada. Que vida amarga o quê. Quem se dá ao luxo de não deixar escapar o prazer de beber um pretinho básico e, por segundos, pensar na vida, ou esquecer-se dela, vai perceber que há muito mais do que pó, ou grãos, água e adoçante (ou açúcar). O café parece um suspiro que colocamos pra dentro e nos alivia, tal qual o que colocamos pra fora num respirar. Ele é a pausa necessária pra que coloquemos ordem na casa interna e decidamos o que queremos fazer ou deixar de lado.
Pretinho básico tão imprescindível quanto um abraço, uma palavra amiga… Quente a ponto de me queimar a língua e me acordar para o que eu tenho de realizar. A vida não é amarga…
A vida é o café fresquinho que temos de aproveitar até a última gota.
E eu como sempre optando pela felicidade haja o que houver.
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