Num quintal próximo, recolhendo às tontas as roupas que o vento arrancara do coradouro e espalhara pelo chão, uma doma de casa resmungava: " É para um vivente ficar fora do juízo!(...)” O Tempo e o Vento - O Retrato, de Erico Verissimo.
O tempo e o vento. Contemplar ainda que por breves instantes a própria existência, é isso que faço sentindo na face os frios ventos de agosto. Esse vento que sopra e me lembra de que estou, por enquanto, presa a essa dimensão. Tanto passa o Tempo como passa o Vento, mas ambos não se deixam represar, não nos permitem prendê-los, são tão reinantes em suas condutas e caminhos que é impossível impor qualquer coisa a eles. De ambos, poucos sabemos, só sentimos e quando pensamos neles já sofremos suas ações, um despentear ou um envelhecer. O tempo e o vento são dois irmãos.
O tempo passa e movimenta os ponteiros do meu relógio de pulso, o Vento, sopra e balança as folhas. O tempo passa e eu fico mais velha, o vento sopra e desloca as nuvens de lugar. O tempo ri de mim, o vento chora por mim.
Passa tempo, venta vento, vivo agora dançando na tempestade morando no relento, mas amanhã quero estar em casa quentinha descansando e vento passarem as horas num ritmo bem lento.
Ah tempo ingrato, oh vento amado, um esquenta o outro esfria, mas no final das contas fica tudo bem.
Um abraço bem forte e demorado, ainda me chamam de menina
O tempo e o vento. Contemplar ainda que por breves instantes a própria existência, é isso que faço sentindo na face os frios ventos de agosto. Esse vento que sopra e me lembra de que estou, por enquanto, presa a essa dimensão. Tanto passa o Tempo como passa o Vento, mas ambos não se deixam represar, não nos permitem prendê-los, são tão reinantes em suas condutas e caminhos que é impossível impor qualquer coisa a eles. De ambos, poucos sabemos, só sentimos e quando pensamos neles já sofremos suas ações, um despentear ou um envelhecer. O tempo e o vento são dois irmãos.
O tempo passa e movimenta os ponteiros do meu relógio de pulso, o Vento, sopra e balança as folhas. O tempo passa e eu fico mais velha, o vento sopra e desloca as nuvens de lugar. O tempo ri de mim, o vento chora por mim.
Passa tempo, venta vento, vivo agora dançando na tempestade morando no relento, mas amanhã quero estar em casa quentinha descansando e vento passarem as horas num ritmo bem lento.
Ah tempo ingrato, oh vento amado, um esquenta o outro esfria, mas no final das contas fica tudo bem.
Um abraço bem forte e demorado, ainda me chamam de menina
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