Por um olhar, um mundo;
por um sorriso, um céu;
por um beijo...não sei
que te daria eu.
por um sorriso, um céu;
por um beijo...não sei
que te daria eu.
Gustavo Adolfo Bécquer
Em tempos onde tudo é permitido o amor romântico está em crise. Porque o amor , aquele que queima, arde, explode e cria, exige tempo, dedicação, paciência, ócio mesmo, como na canção da Rita Lee “Mania de você” : “Nada melhor do que não fazer nada, só prá deitar e rolar com você”.
E ninguém tem mais tempo pra isso, o tempo virou dinheiro e se afastou do amor.
E quem é romântico se sente deslocado no tempo, perdido numa selva de boçais superficiais. Quando se fala de amor hoje em dia é como se falasse de um mito, de algo de outro mundo. Porém porque será que as canções que falam de amor ainda interessam tanto? A liberdade tornou as pessoas ainda mais solitárias, que estranho fenômeno, não?
O prazer está em alta, e a liberdade é encarada pelas pessoas como uma forma de satisfazer todos os seus anseios e minimizar suas frustrações, ser feliz hoje é realizar suas vontades de forma ilimitada, e isso é tão solitário e egoísta que amor algum sobrevive a esse regime.
E eu não vou atirar a pedra em quem é assim porque eu já fui assim e provavelmente ainda devo ser um pouco, mas quando se toma consciência da “Matrix”, ou seja, quando notamos a dominação do “sistema”, de um cruel inconsciente coletivo atuando sobre nós, passamos a prestar mais atenção nos nossos atos e a evitar, pelo menos tentar deixar de cometer atos automáticos e a seguir a “manada”.
O amor romântico nos limita, poda nossos galhos, mas fortalece nosso tronco.
E quem é romântico se sente deslocado no tempo, perdido numa selva de boçais superficiais. Quando se fala de amor hoje em dia é como se falasse de um mito, de algo de outro mundo. Porém porque será que as canções que falam de amor ainda interessam tanto? A liberdade tornou as pessoas ainda mais solitárias, que estranho fenômeno, não?
O prazer está em alta, e a liberdade é encarada pelas pessoas como uma forma de satisfazer todos os seus anseios e minimizar suas frustrações, ser feliz hoje é realizar suas vontades de forma ilimitada, e isso é tão solitário e egoísta que amor algum sobrevive a esse regime.
E eu não vou atirar a pedra em quem é assim porque eu já fui assim e provavelmente ainda devo ser um pouco, mas quando se toma consciência da “Matrix”, ou seja, quando notamos a dominação do “sistema”, de um cruel inconsciente coletivo atuando sobre nós, passamos a prestar mais atenção nos nossos atos e a evitar, pelo menos tentar deixar de cometer atos automáticos e a seguir a “manada”.
O amor romântico nos limita, poda nossos galhos, mas fortalece nosso tronco.
E os frutos de uma arvore como essa são docinhos, docinhos. Tenho tres filhos que são assim, Junior, Thiago e larissa , resultado de um amor romântico que vence as ondas grandes e navega mar adentro em desafio.
O tempo passa os sonhos nao envelhecem ...
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