sábado, 10 de janeiro de 2009

Adorei creio que tudo haver mesmo. Tô nessa !!


È tão bom morrer de amor e continuar vivendo

Senti como se grandes ervas daninhas estivessem tomando os jardins do meu inconsciente, sufocando os amores-perfeitos, as Dálias e as Rosas que antes floresciam dentro deles.Cresciam fortes e vigorosas, cheias de espinhos, tomando toda paisagem com seu verde escuro.Penetravam suas raízes nos troncos das árvores e em todo lugar que pudessem.As colunas que sustentavam meu raciocínio ficaram rachadas, minhas idéias perderam a coordenação
O magnetismo do meu coração talvez não só atraia coisas boas, onde há benção também haverá maldição, mas não quero falar sobre veneno não, porque preciso é de antídoto. Querido poeta, Mario Quintana, dizia que “É tão bom morrer de amor e continuar vivendo”.Digamos que eu descubra que não tenho nada, os exames não me revelem coisa alguma, niente, tudo normal.Mas eu ainda siga sofrendo esse mal estar.

Então que eu esteja doente de amor, sim porque o amor é uma doença curável , mas só se o portador for correspondido pelo amor causador dessa doença.Todos nós nascemos com esse gene recessivo, o de se apaixonar por uma pessoa certa ou por uma pessoa errada.Quando é por uma pessoa que corresponde essa paixão corremos grande risco que essa paixão torne-se perene, caudalosa, o suficiente para a vida toda.Daí nascem filhos e filhas, netos, constroem casas, financia-se apartamentos, o amor é o agente causador das famílias, em outras palavras o responsável pela perpetuação da nossa espécie.Pelo menos assim eu acredito.
Se a doença é amor suas causas são a desilusão, a carência , a falta de correspondência entre um coração e o outro.Os sintomas são mais ou menos os que eu tenho sentido: dor no coração, sentir que algo está faltando em você, tonturas e dores de cabeça.E o remédio, o remédio são doses cavalares de amor a vida inteira, ou não, pra quem é mais calmo, amor a conta gotas, um pílula , um comprimido de amor, um beijo ou um abraço, de duas em duas horas, ou de oito em oito horas, depende né.
Afinal se eu tiver mesmo doente de amor, então serei com Djavan em sua canção Bem querer: “E o que é o sofrer/para mim que estou /Jurado pra morrer de amor?”.
A maioria das pessoas são ótimas para se esconder, o difícil é se expressar.Seja na saúde ou na doença e na alegria ou na tristeza.


Escrito por André Aquino

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